A FUNDACINE iniciou suas atividades em 1998.

Em 1999 promoveu a primeira edição do Prêmio RGE Governo RS de Cinema, que distribuiu, através de edital, R$ 3.300.000 para a realização de três produções em longa metragem: Tolerância, de Carlos Gerbase; Netto perde sua alma, de Beto Souza e Tabajara Ruas; e Concerto Campestre, de Henrique de Freitas Lima. 

Em 2000, a FUNDACINE organizou o III Congresso Brasileiro de Cinema, em Porto Alegre, reunindo representantes dos setores de produção, exibição, distribuição e educação cinematográficas na busca por soluções para o setor. Esse evento marcou a reinserção do cinema na agenda política do País, postura que resultou na criação, doze anos após a extinção da Embrafilme, de uma instância governamental federal para administrar o setor: a Ancine. A Fundacine participou ativamente da transformação do Encontro em entidade, o CBC. 

Em 2001, a FUNDACINE iniciou o projeto RodaCine, em parceria com a RGE e com o Governo do Estado/Iecine. O RodaCine é um projeto que visa a formação de público, levando o cinema até as cidades do interior do Estado que não dispõem de salas de cinema. Através de uma unidade itinerante de projeção, equipada com tela e sistema de som, o projeto leva a produção contemporânea do cinema brasileiro ao interior do Estado. 

Ainda em 2001, ocorreu a segunda edição do Prêmio RGE Governo do Estado para o financiamento de longas-metragens, com a concessão de R$ 1.300.000 para cada uma das seguintes produções: O homem que copiava, de Jorge Furtado, Extremo Sul, de Mônica Schmiedt e Sylvestre Campe, e Diário de um novo mundo, de Paulo Nascimento. 

Durante o Fórum Social Mundial de 2002, em Porto Alegre, a FUNDACINE realizou o Fórum Mundial do Audiovisual, uma atividade promovida pelo Congresso Brasileiro de Cinema e que contou com a participação de entidades e profissionais dos cinco continentes. O FMA foi um evento marcado pela discussão de propostas de resistência ao monopólio da indústria audiovisual. Durante o Fórum, foi firmada a Carta de Porto Alegre, um documento que ressalta a importância da diversidade cultural e conclama seus signatários a defendê-la frente aos governos de seus países. 

Em 2003, a FUNDACINE iniciou, em parceria da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e da AAMICA o projeto de restauração do Cine Capitólio, com a proposta de ancorar o aproveitamento do espaço à instauração de uma cinemateca, visando preservar a memória audiovisual gaúcha e promover o contato do público com tal produção.

Em 2006 foi firmado um protocolo de intenções entre a PUCRS, o Governo do Estado do RS e a FUNDACINE, para viabilizar a construção do Centro Tecnológico de Produção Audiovisual no Campus de Viamão, após estudo e projeto coordenado pela Fundação. 

Criou-se o Roda Cine RGE Metropolitano, para atender as cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre que não possuem sala de cinema; um segundo furgão foi adquirido e equipamentos novos foram comprados. 

Foi criado o Banco de Projetos, para concessão de apoio institucional a projetos audiovisuais nas suas diversas etapas de produção. 

Foi celebrado o convênio entre FUNDACINEe Sindicato dos Bancários para a elaboração do projeto Cine Bancários; a realização, em conjunto com a Prefeitura de Porto Alegre, do Seminário Mecenas da República; o início dos trabalhos para a constituição de uma Film Commission no RS. 

A Fundacine marcou presença em diversos eventos importantes do setor, como o VI Congresso Brasileiro de Cinema; 62º Congresso Internacional da Fiaf; Festival de Gramado; Santa Maria Cine Vídeo; Festival de Verão do RS de Cinema Internacional; Fórum do Audiovisual do Mercosul (FAM); Jornada de Literatura de Passo Fundo, Festival Mundial de Publicidade de Gramado e FIICAV (Feira Internacional da Indústria Audiovisual). Além disso, a fundação esteve presente em ações de colaboração e articulação política em diversos niveis, entre estes, na mobilização junto ao Congresso Nacional pelas aprovações do projeto que cria o Fundo Setorial do Audiovisual,o Projeto de Lei nº 59/03, que trata da regionalização da produção audiovisual brasileira e a Lei 12485 que dispõe sobre cotas para o conteúdo nacional e de produção independente em serviços de acesso condicionado. A Fundacine foi também uma das entidades fundadoras da ABRAFIC – Associação Brasileira de Film Commission. Prestou assessoria para instituições como o Santander Cultural e a PUCRS. 

A FUNDACINE é a entidade gestora do Arranjo Produtivo Local do Audiovisual – APL, programa promovido pela AGDI (Agência de Desenvolvimento e Promoção de Investimento) do Governo do RS. E finaliza o projeto da Cinemateca Capitólio junto a prefeitura de Porto Alegre, com inauguração prevista para a metade de 2014.